A primeira Taça de Angola disputada fora de Luanda, precisamente na cidade do Lubango, foi para o “Catetão”, após vitória do Petro frente ao Desportivo da Huíla, por 2-1, no prolongamento.
Trata-se da 13ª Taça para o Petro de Luanda e a quarta derrota numa final para o Desportivo, três delas diante do adversário de hoje.
Com o estádio da Tundavala lotado, a equipa visitante, com mais jogos realizados, foi a que mais procurou o golo nos minutos iniciais da partida.
O primeiro sinal de perigo surgiu de um livre marcado por Job, aos 10 minutos, e cabeceamento de Yano, interceptado por um defesa contrário
Aos 12 minutos, um remate de Tiago azulão, à distância, teve uma defesa a dois tempos de Tony Cabaça.
O Desportivo da Huíla chegou pela primeira vez à baliza adversária aos 12 minutos, num remate de Nandinho, que quase surpreendeu o guarda-redes Welligton.
A equipa da casa sacudiu a pressão e equilibrou, mas contra a corrente do jogo, numa acção do lado esquerdo do ataque do Petro de Luanda, Tó Carneiro colocou a bola na cabeça de Kinito, que marcou, aos 28 minutos.
O Petro ainda teve a oportunidade de ampliar aos 39, num lance entre Tiago Azulão e Kinito, mas Cabaça evitou o pior.
As duas equipas foram para o intervalo com vantagem mínima dos visitantes, que jogaram na condição de anfitriões devido ao sorteio.
No reatamento, Mário Soares mexeu na equipa, fazendo entrar Robson e Malamba, para os lugares de Fredy e Cagodó, os elos mais fracos da primeira parte.
Nandinho, aos 56 minutos, num remate colocado, quase chegou ao golo, mas o guarda-rede do Petro evitou o pior. Milton viria a incomodar o último reduto do adversário, mas o guarda-redes brasileiro voltou a mostrar serviço.
O Desportivo da Huíla pressionou e foi premiado com um golo de bicicleta, do central Dino, aos 70 minutos.
Aos 75 minutos, Mendes teve nos pés a possibilidade de ampliar a vantagem, aproveitando o cansaço do Petro de Luanda, que esteve muito perdulário.
O jogo terminou empatado e foi para o prolongamento.
Aos 95, Megue deu o primeiro aviso. O Desportivo respondeu com o inconformado Nandinho, aos 98, num remate à meia volta, defendido por Welligton, claramente das melhores unidades da sua equipa.
O Desportivo voltaria a incomodar por Robson, aos 100 minutos, mas o guarda-redes do Petro respondeu novamente à altura, com o pé esquerdo.
O Petro voltou a pressionar, e num cruzamento de Tó Carneiro, aos 103 minutos, para o pé de Azulão, Robson desviou a bola para canto.
Os “Tricolores” voltaram à carga e aos 114 minutos, cruzamento do Maya e Eriko subiu de cabeça, mas Cabaça, com uma boa defesa, evitou o golo. Mas desse canto, Tiago Azulão viria mesmo a sentenciar o jogo.
Essa foi a quarta final da Taça de Angola perdida pela equipa, depois de uma com 1º de Agosto (2002) e três para o Petro de Luanda (2013, 2018 e 2022).
Fonte:Angop